Entrevista TV Miramar com Ângela Semedo e Cristina Dionísio

Lê aqui um pouco sobre aquilo que foi a nossa conversa!!

Ângela Semedo (AS): Ela é professora de yoga e fala com amor desta modalidade. Foi à Índia buscar mais conhecimento sobre a matéria e hoje dá aulas a vários alunos. Já criou uma especie de comunidade de yoga . Ela quer para o futuro, criar uma conexão entre o yoga e o mundo corporativo.

Meditar, respirar, acalmar a mente, equilibrar o organismo, sintonizar o corpo e mente parece fácil não para muitos é a única  certeza é que se conseguir encontrar paz, harmonia e bem-estar não importa por quanto tempo conseguir encarar o mundo interno e externo com mestria

Cristina Dionísio tem 48 anos de idade, pratica yoga há 18anos e é professora desde 2020. O seu objetivo para o futuro é fazer com que mais pessoas percebam os benefícios do yoga para a vida e criar uma conexão entre o yoga e o mundo corporativo.

O Miramar Desporto foi até ao estúdio de Cristina Dionísio conhecer um pouco mais sobre a sua história e sobre o Yoga.

Cristina explicou detalhadamente como é que o yoga entrou na sua vida.

Cristina Dionísio (CD): A minha mãe falava muito de yoga. Ela nasceu em Moçambique. Nós vivemos em Portugal e fui lá criada mas nasci em Moçambique. Ela dizia que, enquanto praticou yoga, teve melhor fase da sua vida. No entanto, nunca a vi praticar. Tínhamos muitos livros sobre o tema. Esta não era uma prática que se falasse muito há uns anos atrás.

Entretanto quando eu tinha 30 anos, estava com muitos problemas de asma não queria tomar mediação porque os médicos me diziam que ia ter de tomar medicação para o resto da minha vida. Procurei alguma coisa que me ajudasse com a respiração. Na tentativa de não ficar dependente de medicamentos, como a Cortisona, havia duas hipóteses para mim, naquela altura. Ou fazia natação, que eu não gostava, ou ia para o yoga. Com o yoga havia qualquer coisa que ressoava na minha cabeça. Aquilo que a minha mãe dizia. Infelizmente ela já tinha morrido e não lhe pude perguntar nada.

Comecei a praticar com um amigo, o Rodrigo Pereira, que estava, na altura, a começar a dar aulas de yoga. Ensinava um pequeno grupo de amigos. Praticávamos juntos. Isto foi em Portugal, há 18 anos atrás. Eu trabalhava no mundo corporativo, na Banca, na altura. Praticava Yoga duas vezes por semana. E a minha asma, de facto, começou lentamente a desaparecer. Nunca mais tomei mediação. Hoje em dia uso a bomba da asma uma vez de vez em quando mas não tem nada a ver.

Fui sempre praticando regularmente, duas vezes por semana. Mas gostava de ginásio porque queria estar fit. O Yoga era a minha terapia.

AS: Cristina viria entretanto para Moçambique para fazer consultoria. Apaixonou-se pelo país e decidiu que ficaria por cá mais tempo. Apaixonada pelo Yoga, viajou para a Índia para buscar mais conhecimento sobre a matéria.

CR: Fui fazer um curso de yoga à India, uma Certificação de Professora de Yoga. Quando regressei, passado uma semana, tudo tinha fechado por causa d COVID. Eu perdi a minha consultoria.

AS: Mas ainda trabalhava no mundo corporativo?

CD: Como não queria ir embora de Moçambique, porque gosto muito deste país, fiquei e comecei a dar aulas de yoga na loja de um amigo.

AS: Das adversidades da vida e do amor ao Yoga surgiu uma profissão que mantém até hoje. Cristina fala do seu propósito de vida e das dificuldades pelo que passou. Da liberdade que traz a sua profissão e também das inseguranças.

(Ouve mais na entrevista)

A.S. Pode explicar a diferença entre estar num trabalho convencional no mundo corporativo a bater ponto e sair para outra realizada e estar em paz a fazer algo que descobriu que fazia a diferença. O que é que traz de bom?

(Ouve mais na entrevista)

A.S. Cristina fala do yoga com amor e com propriedade. É difícil para ela esconder o brilho nos olhos e o sorriso no rosto quando fala do yoga

(Ouve mais na entrevista)

Espero que gostes ❤️


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